Outra fonte de informações sobre DIY.
Esta compartilhada pelo amigo psmorales(e-cig.forumbrasil.net e papovaper)
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Tutorial de Alquimia - Parte I-------------------------------------------------- ------------------------------
Tutorial de Alquimia feito e doado por Miguel Angel López Morillo. (Quilmos)
O trabalho do Alquimista: BASE PARA TODOS
Há algum tempo tenho pensando em fazer um mini-tutorial sobre os conceitos básicos na preparação e-líquidos.
A quem se destina?
Aos que acabaram de chegar e recebem um mundo de informação com tantas palavras difíceis, rss
Minhas razões são várias:
- Eu tenho pouco tempo e gostaria de contribuir com algo de vez em quando, porque normalmente não posso ficar muito tempo no fórum;
- Leio, muitas vezes as mesmas perguntas; e
- Acho que a informação apresentada de forma simples e clara, sem entrar em muitos detalhes, pode vir a calhar para muitas pessoas.
Percebo que a minha maneira de fazer as coisas é diferente. Durante meses eu criei meu próprio método de trabalho com e-líquidos e gostaria de compartilhar contigo o que aprendi.
Em primeiro lugar: Que diabos é a base?
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O que são?
E-líquido: É o que vaporizamos com nosso cigarro eletrônico.
Base: A maior parte de seu e-líquido é base. A ela se acrescenta sabor e nicotina. Dependendo do que se tenha nessa base, se terá mais vapor, ou se terá mais sabor, mais ou menos kick na garganta...
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Então vamos ver quais componentes podem ter as nossas bases e em que interferem, bem como quanto precisamos colocar de um ou outro, que é o que afinal nos interessa.
Geralmente nossas bases podem conter as seguintes substâncias: propileno glicol (PG), glicerina vegetal (VG), PEG-400, vodka e água destilada. (Nem todos claro, quero dizer que “podem” conter, não que nós somos obrigados a fazer um coquetel com todos e cada um deles)
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O que fazem?
Propileno glicol (PG): Vai preservar mais o sabor de suas essências. Vai dar mais kick. Ele vai secar mais sua garganta (geralmente). Há possibilidade de alergias ou sensibilidades (eu, por exemplo, tenho menos tolerância ao PG que à VG). O PG aumenta a solubilidade de essências absolutas (por exemplo, tabaco absoluto puro) e mentol (cristais) ... O PG dissolve melhor os cristais e algumas essências, em especial as absolutas, que a VG.
Glicerina vegetal (VG): Vai dar mais doçura às suas misturas. Vai dar muito mais vapor. É mais densa do que o PG e por isso se usa vodka ou água destilada para que se misture melhor com as essências e a nicotina. Dificulta a solubilidade de certas essências ou substâncias.
Polietileno glicol (PEG-400): Pode ser uma boa alternativa de substituição para aqueles que têm reações alérgicas ou de sensibilidade ao PG. Também para aqueles que gostam de um pouco de amargor. Em particular, eu não gosto e por isto não posso dar informações mais detalhadas. Basta saber que você tem aqui um outro elemento de possível uso em suas bases (mais detalhes na seção de documentação).
Água destilada: É isto, sem minerais. Não por nada, mas para que nossos attys durem mais. Ajuda a diluir a glicerina.
Vodka: Aumenta um pouquinho o kick e ajuda a diluir a glicerina. Você pode usar outras bebidas, mas sem açúcar (destilados brancos), também para evitar danificar os atomizadores.
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Adendo sobre as bases industrializadas: Não pense que as bases do mercado são como as que preparamos. A maioria recebe antioxidantes, substâncias para remover os gostos "desagradáveis", conservantes, mais substâncias para remover a amargura da nicotina... bem, diga o que se diga, não é o mesmo, assim como não é a mesma coisa fazer 10 ml de base ou 100 litros, não é?
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Onde encontrar esses líquidos?
Minha recomendação: Farmácias ou sites especializados.
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As misturas:
Muitos estão se perguntando "agora o que diabos eu faço com isto? Melhor 70% com 30%, ou 30% com 70%? "
E, claro, no final eu os vejo despejando 10 milímetros de vodka e 1 de VG... (e eu não vou acusar ninguém!)
Há, digamos, umas idéias básicas.
Vou resumir de forma muito clara os tipos de base que podemos obter, que não são de modo algum verdades absolutas, mas pode ajuda-los a capturar a idéia:
Idéias básicas:
-Tanto o PG como a VG, ou em alguns casos o PEG-400, devem ser a maior parte do e-líquido.
-Tanto a água, como a vodka ou mesmo o PG ajudam a diluir a VG.
Tipos de prioridades:
TIPO A: Quero uma base com muitíssimo vapor, gosto do sabor doce da glicerina, ou utilizarei essências de frutas e doces, que combinam bem com a VG.
* Opção A: 85% VG / 10% VODKA / 5% H2O (Caso tenha problemas com PG ou não o tenha à mão)
* Opção B: 80% VG / 15% PG / 5% VODKA ou H2O (PG te ajuda a dissolver a VG e reduz um pouco a perda de sabor da essência que utilizar.)
* Opção C: 75% VG / 25% PG (PG ajuda a dissolver perfeitamente a VG. Boa escolha para obter uma grande quantidade de vapor e preservar um pouco de sabor das essências, mas não muito)
Nota: Tipo A não recomendado para uso com attys LR.
TIPO B: Eu quero uma base de bastante sabor mas também um vapor respeitável. Quero que se combine com qualquer essência ou misturas de essências.
* Opção A: 55% VG / 40% PG / 5% Vodka ou H2O
* Opção B: 50% VG / 45% PG / 5% Vodka ou H2O
* Opção C: 45% VG / 50% PG / 5% Vodka ou H2O
Ou ainda:
50% VG / 40% PG / 6% H2O / 4%Vodka
50% VG / 35% PG / 10% Vodka / 5% H2O
Nota: Tipo B não recomendado para uso com attys LR.
TIPO C: Eu quero uma base de muitíssimo sabor, que respeite ao máximo minhas essências e que, sobretudo, combine bem com sabores de tabaco e excelente kick. Eu não me importo com pouco vapor.
* Opção A: 90% PG / 10% Vodka
* Opção B: 95% PG / 5% Vodka
* Opção C: 100% PG
Nota: Tipo C podem ser usadas com attys LR.
Como fazer as misturas?
De uma maneira geral, eu te recomento que primeiro faça pequenas provas com os tipos de base que lhe forneci para que, aos poucos, vá verificando qual se amolda melhor aos seus gostos e sabores favoritos. Logo, poderá fazer suas próprias versões porque, na realidade, as receitas de base que lhe passei são simples sugestões.
Utensílios?
Após escolher suas bases preferidas, poderá fazer um pouco de cada uma delas e guardá-las em um recipiente. Aconselho utilizar vidro e colocá-lo num lugar seguro, seco e escuro. Para fazer a mistura, pipetas ou seringas serão o suficiente. Para mexer, pode utilizar uma vareta de vidro, por exemplo.
Dica:
Procure não contaminar os líquidos. O ideal é que você tenha ao lado um recipiente de vidro com vodka para ir lavando as seringas, pipetas e varetas. Se a vodka estiver quente, melhor. Você também pode usar uma esponja para secar a ponta dos utensílios depois de ter passado pela vodka. Pipetas são muito baratas, não as use mais do que o necessário. Eu as descarto muito rápido, mas também nós não devemos ser mais realistas do que o rei: se não deixá-las de um dia para outro e lavar com vodka quente a medida que as utiliza, estarão bem.
AS BASES E A NICOTINA
Alguns colegas, ao falarem de base incluem a nicotina nessa categoria. Eu não. Para mim, um e-líquido tem:
- Base.
- Nicotina
- Essências.
-Outros (Industrializados, lembra? ... Conservantes, aditivos, etc.)
Nota: Você também tem que levar em conta o tipo de nicotina que utiliza em seus e-líquidos, ou seja, se está diluída em PG ou VG.
Agora quero falar sobre a forma como você pode trabalhar com seus e-líquidos de maneira fácil e confortável.
Imaginemos que você sempre prepara seus e-líquidos com 2 bases: A e B. (Uma para seu tabaco 555 e outra para um frutado com muita glicerina, por exemplo). Estabeleceremos que, por vezes vapora a 6 mg/ml e outras a 12 mg/ml.
Ainda, para o seu colega "Fulano", prepara de vez em quando uma de 18 mg/ml.
Neste caso, seria interessante ter 4 frascos de vidro de boca larga e preparar o seguinte:
-1 Base tipo A, sem nicotina;
-1 Base tipo A, com nicotina a 18 mg / ml;
-1 Base tipo B, sem nicotina;
-1 Base tipo B, com nicotina a 18 mg / ml.
Se você usar outras bases o princípio é o mesmo: Para cada uma terá que preparar um frasco sem nicotina e outro com 18 mg/ml. (digo 18, mas pode ser também a 24, ou 36. É uma questão de alterar um par de fórmulas que agora explico.)
O importante é que isto pode lhe proporcionar maior conforto no futuro ... mas claro ... como se faz? Vamos ao ponto:
Analise a tabela abaixo para captar o conceito:
Como eu imagino que pode perceber, a quantidade de essência influencia a mistura que você tem que fazer entre os seus frascos com e sem nicotina, certo? Acima você as vê refletidas.
É apenas uma planilha excel que preparei para simular líquidos com diferentes níveis de nicotina e que contempla as porcentagens de essência adicionadas. Na prática, colocarias as essências no pote e, em seguida, a quantidade correspondente da base sem nicotina e com nicotina.
Deixo aqui como um anexo para você dar uma olhada.
Se ainda tiver dúvidas sobre o funcionamento, poste aqui mesmo e as resolveremos.
Por outro lado, para aumentar a base de 18 para 24, por exemplo, basta modificar a fórmula nas colunas I a L, linhas 8-10,substituido o divisor 18 por 24.
BASES e ESSÊNCIAS
Deve-se levar em conta que para cada ml de essência acrescentamos ao e-líquido supõe-se um ml a menos de base. Obviamente, isso não é necessariamente assim, e você pode fazê-lo desta forma ou não, mas acho que é o mais correto para buscar quantidades precisas e sempre com as mesmas proporções.
Há outra coisa que você tem que manter em mente: há essências que se casam perfeitamente com algumas bases e com outras se pegam a tapa. De concreto, se você estiver em dúvida sobre a dissolução de qualquer essência, não vacile: Use PG e não VG.
Para essências muito concentradas, dilua-as com PG, seja a 1:3, 1:5, 1:9. Você verá que se abrem novas combinações e possibilidades.
FINALIZANDO:
No final, eu decidi aprofundar um pouco quanto às minhas maneiras de utilizar as bases, porque acho que pode interessar a alguns, mas tentei manter simples a exposição dos conceitos. Devo reiterar o fato de que muito do exposto aqui aqui já está no fórum, exceto por minhas pequenas peculiaridades e o que fui aprendendo pelo caminho.
Para aqueles que estão apenas começando eu recomendo encarecidamente que continuem pelos links que deixo ao final, na parte de "Documentação", porque são realmente muito importantes e os colegas que abriram esses tópicos vão abrir seus olhos mais do que eu poderiea ter feito. Você comprovará isto se se animar a lê-los.
A Alquimia é uma fascinante forma de usar o meu tempo livre, é um hobby, recreação e me empolga com cada novo avanço ... Ultimamente, por vezes, utilizo amostras para ir verificando as distintas variações do odor produzido por adição de uma essência ou outra... bem, no meu caso é uma paixão.
Para outros, pode ser um jeito que sai mais barato vapear.
Para outros ainda, um vício compulsivo, já que mais parecem colecionar aromas que qualquer outra coisa... eu digo apenas uma coisa: Vamos nessa! Porque nós entendemos que deixamos para trás o lixo do cigarro e descobrimos um novo mundo de possibilidades. E pelo menos para mim, isso não tem preço!
Encorajo a todos!
__
Documentação:
- Sobre o PEG-400:
http://www.vapeando.com/foro/viewtopic.php?f=11&t=2268
- Como fazer o seu próprio e-líquido:
http://www.vapeando.com/foro/viewtopic.php?f=47&t=62
- Para alquimistas novatos:
http://www.vapeando.com/foro/viewtopic.php?f=47&t=8403
- Como saber se a glicerina é adequado para vapear:
http://www.vapeando.com/foro/viewtopic.php?f=47&t=1753
- Líquidos para LR, HV,... que virão
http://www.vapeando.com/foro/viewtopic.php?f=12&t=13372
Extras:
- Normativas sobre suplementos dietéticos
Autor: Miguel Ángel López Morillo
Doada a yovapeo.es
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Tutorial Alquimia
Parte
II
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Tutorial elaborado e doado por Miguel Ángel López Morillo. (Quilmos)
O TRABALHO DO ALQUIMISTA: DADOS PARA A PRÁTICA
Olá a todos:
O que vou descrever aqui é o meu método de trabalho hoje.
Creio que, aos que iniciam, pode ser útil, ou ao menos podem considerá-lo quando pensarem em fazer certas coisas.
Vou dividir este post em três partes: a preparação, a mistura e a degustação.
Em seguida, darei alguns conselhinhos. Os que vencerem a leitura deste catatau chegarão a algumas palavras que dirijo para aqueles que estão apenas começando.
Vamos lá!
A PREPARAÇÃO
Agora, quando eu vou fazer alguma coisa, a primeira coisa que faço é:
- Pegar o caderno e o lápis para ir marcando cada um dos testes que eu faço;
- Abrir uma planilha do Excel no computador, com o banco de dados de tudo que já fiz e todo o conjunto de essências, etc. que eu tenho guardado, bem como os líquidos já preparados, para o caso de necessidade de rever algo.
- Cobrir a mesa com uma toalha, colocar seringas de diferentes tamanhos, conta-gotas, vasilha de lavagem (com vodka: para lavar todos os utensílios utilizados)
- Pegar uns 10 a 20 frascos sem conta-gotas, normalmente reaproveitados de remédios e outros, para as amostras de prova.
Destes 10 a 20 frascos, cuja quantidade depende do tempo disponível e dos testes, alguns são feitos de vidro e outros de plástico. Além deles, geralmente tenho vários frascos de vidro grandes: explicarei o papel dos frascos de vidro quando chegarmos à parte em que trataremos da mistura.
Então, abro portas e janelas deixando que o ar circule.
Quando vou utilizar um componente mais delicado uso luvas de látex como, por exemplo, para manipular nicotina líquida.
Acho que é importante ter tudo à mão ... no começo, tinha tudo espalhado e era um ir e vir, um sentar e levantar sem fim, levando as mãos à cabeça quando esquecia algo, correndo para buscá-lo, dando voltas e voltas (deus isso é realmente chafurdar na ideia, haha)
Enfim, agora eu tenho todas as essências em grupos, por fornecedores e em pequenos frascos com conta-gotas, para trabalhar em testes com gotas e não com porcentagens como quando comecei.
A princípio, acreditamos que se uma combinação de aromas nos parece apetitosa, se a reforçarmos obteremos a "óstia"... mas nada está mais longe da realidade na criação de e-líquidos: com uma única gota se pode reforçar um líquido ou torná-lo repugnante quando antes era a coisa mais rica do mundo. O simples fato de não deixá-lo descansar quando acaba de fazê-lo, pode levá-lo a desprezar um líquido que 72 horas depois teria sido delicioso.
Eu vou ainda mais longe: Um líquido realmente invaporável pode tornar-se seu líquido de cabeceira com uma mudança insignificante.
A maioria de nós é perita na arte de apreciar um bom churrasco ou tutu a mineira, mas cozinhar e preparar líquidos para vapear, ao menos na minha opinião, têm algumas diferenças que para alguns podem parecer insuperáveis. No entanto, este não é o tema que me trouxe aqui, por isso vou continuar com o tema da discussão.
A MISTURA
Quando já preparamos o líquido, colocamos a base, as essências e anotamos tudo na etiqueta do frasco de forma bem visível, é hora de agitar vigorosamente para misturar e, em seguida, deixar descansar por 48-72 horas.
A mistura ... aqui é o "xis" da questão ...
E aqui aparecem os frascos de vidro, tanto os grandes quanto os pequenos. Explicarei passo a passo o que faço:
-Em primeiro lugar, se eu estou procurando um líquido de morango, faço uma base de morango. Esta eu faço em um dos frascos grandes (com 15~30 ml é suficiente).
Preparo uma base de PG, vodka, VG e adiciono algumas gotas de morango, tentando não passar do ponto.
Um exemplo poderia ser:
-10 ml de VG;
- 4 ml de PG;
- 1 ml de H2O;
- 0,6 ml de Vodka;
- 20 Gotas de aroma de morango.
Com esta base, tenho cerca de 16 ml de base de morango não concentrada. Agora é a hora de começar o jogo com o frasco de vidro. Eu uso vários (exemplos: base de caipirinha, base de cereja, base de RY4 ... A ideia é sempre a mesma).
Agora aqueço esses frascos de vidro com a base em banho-maria.
Quando quente os agito fortemente. Repito esta operação com todos os frascos de bases.
Passados mais ou menos 15 minutos deixo os frascos repousarem e esfriarem por cerca de 10 minutos.
Digamos que com isto ganhamos tempo: nos permite aproximarmo-nos do sabor que teriam em dois dias. Não idênticos, pois o melhor seria descansarem em local fresco por 48~72 horas, mas é semelhante.
Uma vez que testamos a base e vapeamos algo, é hora de fazer as divisões.
Ou seja, ir dividindo mililitros das bases em recipientes diferentes, uns de vidro, outros de plástico, para continuar a testar. Por exemplo: coloca-se 2 ml de base de morango em um frasco de vidro, adiciona-se duas gotas de framboesa, agita-se e aquece-se a mistura.
Nada impede que coloque num frasco de plástico e aguarde dois dias.
Com o calor e com o sistema de bases divisíveis em unidades mais pequenas, às quais se vão adicionando essências, avanço muito mais rápido em todos os sentidos. É certo que o gasto é maior, porém, como tudo nesta vida, sempre há um preço a pagar.
No meu caso, quase sempre vou fazendo várias coisas ao mesmo tempo: Deixo bases que não esquento amadurecerem por dois ou três dias, enquanto outras aqueço durante a operação e trabalho com elas. Cada qual deve decidir como tornar seu trabalho mais confortável.
Uma nota: Há essências mais difíceis de misturar que outras. Os exemplos que você encontrará rapidamente quando começar a fazer líquidos ou se já está envolvido: os traços de cacau em glicerina, o limão da TPA que come todos os aromas até que um tempo depois se integra com eles, etc ... Tudo isso se vai aparecendo durante o trabalho.
A coisa importante a saber: Deve-se agitar vigorosamente ao terminar uma mistura. Se deixa-las amadurecer dois ou três dias, recorde-se de agitá-las fortemente, sempre que possível, em movimentos espasmódicos (bem, aqui já é brincadeira, mas não muito), quero dizer: movimentos centrífugos não valem , ao contrário das vibrações ou batedeira (eu, até começar a aquecer o líquido, usava um misturador construído a partir de uma escova de dentes elétrica que havia desmontado, kkkk). No entanto, não há nada comparável ao calor, nem de perto. Isto, apenas de ver os líquidos se nota.
DEGUSTAÇÃO
Na verdade, eu não vou falar de degustação para discernir sabores e nuances que nos ajudam a melhorar um líquido. Isso é uma coisa muito complicada que só se adquire ao longo do tempo e eu estou começando, isto é, no momento eu tenho muito a aprender a esse respeito.
Minha intenção é mais de dar ideias práticas, ou pelo menos expor o que eu faço, como preparar um líquido, como testa-lo, etc ...
Quando comecei, eu usava um par de attys e drippava as misturas.
Era uma chatice, porque para tudo que eu queria fazer não dava conta. Cada dois ou três testes, colocava algumas gotas na resistência do attys, em seguida soprava com um tecido por baixo, outras gotículas de PG pura, vapeava para sair o sabor anterior e, finalmente, mil truques para torná-la tão rápido quanto possível.
Agora uso 6 attys, com cartuchos, e também tenho cerca de 40 cartos que lavo e reutilizo constantemente.
Utilizo todos para provar as misturas, no estado em que se encontrem.
Agora eu pego um carto, jogo o líquido e, se não gostar, vai diretamente para a lavagem, enquanto tomo nota em papel das impressões do líquido que, claro, está mais que etiquetado e rotulado desde que comecei a prepará-lo ... É uma barbaridade, eu sei, em termos de líquido gasto e cartos para serem lavados, mas é o mais rápido que eu encontrei.
A alternativa seria ter 15~20 attys e, na verdade, não sei o que é melhor.
De toda maneira, importa aproveitar ao máximo a degustação.
Aprimore o líquido se puder ou, se for tão impaciente quanto eu, feche os olhos e anote suas impressões: Muito doce? Algum sabor predomina demais? O que estraga a mistura? Com que acréscimo isto poderia ser melhorado? Este líquido me recorda algum outro que já tenha provado e como isto poderia ajudar-me? etc ...
Na degustação, se não se conhecem as essências isoladamente, quase se vai às cegas ... o ideal? Testa-las sós, de preferência com PG ou uma base que respeite o sabor ... devemos ter em mente que, se usamos muita VG, pouco vamos respeitar o sabor dessa essência, melhor dizendo, vamos ocultá-lo com a docura da glicerina... também seria conveniente vaporá-lo por algumas horas, ou por um dia... mas eu não tenho tanta paciência, então um dia vaporo um pouco, outro dia outro e assim vou me familiarizando com as essências.
OUTRAS DICAS
- Eu comecei com porcentagens. Hoje eu acho que é uma loucura para quem começa. É muito melhor começar com pequenas quantidades e usar gotas, a menos que se tenha muito bem definido uma mistura e se tenha registrado o que se deseja alcançar;
-Comece por uma base para uma essência, assim também se familiarizará com essa essência;
-Teste bases diferentes, fazendo pequenas quantidades de cada uma, comprove as diferenças entre elas. Com o tempo perceberá que umas são melhores para um tipo de e-liquido e outras para outros (por exemplo, bases quase exclusivamente PG, ou com pouca VG, para o tabaco e base de muita glicerina para frutas ou doces. Isto para dar um exemplo rápido, mas tudo isso é muito subjetivo);
-Não se canse de agitar as misturas. É um dos segredos de um bom líquido. E o outro: o tempo! Deixe amadurecer 3 dias, você não vai se arrepender;
- Não faça muita quantidade, a não ser que não tenha outra opção: você pode encontrar um líquido de que goste mais, ou errar em uma proporção e estragar todo o líquido, etc ... aos pouquinhos estarás mais rico;
- "Los gustos con como el culo, cada uno tiene el suyo", ou pior que isto: muda com o tempo, se aperfeiçoa e se falarmos daqueles que recentemente deixaram de fumar é o "fim da picada", por deus, quando paramos de fumar nossas papilas gustativas são cauterizadas. Então vamos dar um pouco de tempo para as nossas células, as pobrezinhas logo renascerão;
-É fácil fazer um sabor adequado para você. É fácil de fazer um mentolado que agrade algumas pessoas (especialmente se tiverem deixado de fumar recentemente). É moderadamente fácil fazer um sabor frutado que agrade a mais alguns.
Se você vai para sabores tabaco ou sabores que o provador nunca tenha testado, as coisas mudam ... não se desespere por querer que seus líquidos agradem aos outros: com o tempo sairão líquidos cada vez melhores, mas como tudo, uma questão de tempo;
-O traço de avelã torrada é milagroso: Reze quatro Ave-Marias e use-o nos líquidos de tabaco que não te convenceram. Com efeito, a baunilha deste mesmo fabricante tampouco é má para consertar líquidos. Deve levá-la em conta;
-Do meu ponto de vista, agora que estou provando e desfrutando: as melhores essências são da TPA. Impressionantes. Fico sem palavras;
E para os novatos:
- Derramar é normal! Pode ser o vento, o cachorro amarrado...
- Como você poderia saber que, além da essência e da nicotina que colocou, havia algo mais porque a nic vinha com PG incorporada de série???
- Me aparece um "sapinho" na mão, mas o traço de amêndoa doce tripla não tem nada a ver ... nem o fato de que antes já derramara metade do pote em cima desse sabor, é claro ...
- Por mais que você queira, a VG não vai passar por essa agulha de insulina, arranca-a com um alicate ou use uma pipeta, ou use outras agulhas, mas por Deus, não tente mais ...
Bem, sem brincadeira, talvez você não faça um super líquido, mas vai desfrutar de todos os sabores que você pode imaginar, a seu gosto, vai se divertir e soltar a sua imaginação.
E terá líquidos para dar e presentear, para todas as ocasiões ...
Também aqui terá um fã-clube inteiro que vai correr e fazer uma "ola" quando você publicar a sua primeira receita. Meu deus, o que mais você poderia querer?
Vá já por-se a misturar sabores como louco, rsss
Muito obrigado a todos!
Autor: Miguel Ángel López Morillo
Doado a yovapeo.es
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Tutorial elaborado e doado por Miguel Ángel López Morillo. (Quilmos)
O TRABALHO DO ALQUIMISTA: DADOS PARA A PRÁTICA
Olá a todos:
O que vou descrever aqui é o meu método de trabalho hoje.
Creio que, aos que iniciam, pode ser útil, ou ao menos podem considerá-lo quando pensarem em fazer certas coisas.
Vou dividir este post em três partes: a preparação, a mistura e a degustação.
Em seguida, darei alguns conselhinhos. Os que vencerem a leitura deste catatau chegarão a algumas palavras que dirijo para aqueles que estão apenas começando.
Vamos lá!
A PREPARAÇÃO
Agora, quando eu vou fazer alguma coisa, a primeira coisa que faço é:
- Pegar o caderno e o lápis para ir marcando cada um dos testes que eu faço;
- Abrir uma planilha do Excel no computador, com o banco de dados de tudo que já fiz e todo o conjunto de essências, etc. que eu tenho guardado, bem como os líquidos já preparados, para o caso de necessidade de rever algo.
- Cobrir a mesa com uma toalha, colocar seringas de diferentes tamanhos, conta-gotas, vasilha de lavagem (com vodka: para lavar todos os utensílios utilizados)
- Pegar uns 10 a 20 frascos sem conta-gotas, normalmente reaproveitados de remédios e outros, para as amostras de prova.
Destes 10 a 20 frascos, cuja quantidade depende do tempo disponível e dos testes, alguns são feitos de vidro e outros de plástico. Além deles, geralmente tenho vários frascos de vidro grandes: explicarei o papel dos frascos de vidro quando chegarmos à parte em que trataremos da mistura.
Então, abro portas e janelas deixando que o ar circule.
Quando vou utilizar um componente mais delicado uso luvas de látex como, por exemplo, para manipular nicotina líquida.
Acho que é importante ter tudo à mão ... no começo, tinha tudo espalhado e era um ir e vir, um sentar e levantar sem fim, levando as mãos à cabeça quando esquecia algo, correndo para buscá-lo, dando voltas e voltas (deus isso é realmente chafurdar na ideia, haha)
Enfim, agora eu tenho todas as essências em grupos, por fornecedores e em pequenos frascos com conta-gotas, para trabalhar em testes com gotas e não com porcentagens como quando comecei.
A princípio, acreditamos que se uma combinação de aromas nos parece apetitosa, se a reforçarmos obteremos a "óstia"... mas nada está mais longe da realidade na criação de e-líquidos: com uma única gota se pode reforçar um líquido ou torná-lo repugnante quando antes era a coisa mais rica do mundo. O simples fato de não deixá-lo descansar quando acaba de fazê-lo, pode levá-lo a desprezar um líquido que 72 horas depois teria sido delicioso.
Eu vou ainda mais longe: Um líquido realmente invaporável pode tornar-se seu líquido de cabeceira com uma mudança insignificante.
A maioria de nós é perita na arte de apreciar um bom churrasco ou tutu a mineira, mas cozinhar e preparar líquidos para vapear, ao menos na minha opinião, têm algumas diferenças que para alguns podem parecer insuperáveis. No entanto, este não é o tema que me trouxe aqui, por isso vou continuar com o tema da discussão.
A MISTURA
Quando já preparamos o líquido, colocamos a base, as essências e anotamos tudo na etiqueta do frasco de forma bem visível, é hora de agitar vigorosamente para misturar e, em seguida, deixar descansar por 48-72 horas.
A mistura ... aqui é o "xis" da questão ...
E aqui aparecem os frascos de vidro, tanto os grandes quanto os pequenos. Explicarei passo a passo o que faço:
-Em primeiro lugar, se eu estou procurando um líquido de morango, faço uma base de morango. Esta eu faço em um dos frascos grandes (com 15~30 ml é suficiente).
Preparo uma base de PG, vodka, VG e adiciono algumas gotas de morango, tentando não passar do ponto.
Um exemplo poderia ser:
-10 ml de VG;
- 4 ml de PG;
- 1 ml de H2O;
- 0,6 ml de Vodka;
- 20 Gotas de aroma de morango.
Com esta base, tenho cerca de 16 ml de base de morango não concentrada. Agora é a hora de começar o jogo com o frasco de vidro. Eu uso vários (exemplos: base de caipirinha, base de cereja, base de RY4 ... A ideia é sempre a mesma).
Agora aqueço esses frascos de vidro com a base em banho-maria.
Quando quente os agito fortemente. Repito esta operação com todos os frascos de bases.
Passados mais ou menos 15 minutos deixo os frascos repousarem e esfriarem por cerca de 10 minutos.
Digamos que com isto ganhamos tempo: nos permite aproximarmo-nos do sabor que teriam em dois dias. Não idênticos, pois o melhor seria descansarem em local fresco por 48~72 horas, mas é semelhante.
Uma vez que testamos a base e vapeamos algo, é hora de fazer as divisões.
Ou seja, ir dividindo mililitros das bases em recipientes diferentes, uns de vidro, outros de plástico, para continuar a testar. Por exemplo: coloca-se 2 ml de base de morango em um frasco de vidro, adiciona-se duas gotas de framboesa, agita-se e aquece-se a mistura.
Nada impede que coloque num frasco de plástico e aguarde dois dias.
Com o calor e com o sistema de bases divisíveis em unidades mais pequenas, às quais se vão adicionando essências, avanço muito mais rápido em todos os sentidos. É certo que o gasto é maior, porém, como tudo nesta vida, sempre há um preço a pagar.
No meu caso, quase sempre vou fazendo várias coisas ao mesmo tempo: Deixo bases que não esquento amadurecerem por dois ou três dias, enquanto outras aqueço durante a operação e trabalho com elas. Cada qual deve decidir como tornar seu trabalho mais confortável.
Uma nota: Há essências mais difíceis de misturar que outras. Os exemplos que você encontrará rapidamente quando começar a fazer líquidos ou se já está envolvido: os traços de cacau em glicerina, o limão da TPA que come todos os aromas até que um tempo depois se integra com eles, etc ... Tudo isso se vai aparecendo durante o trabalho.
A coisa importante a saber: Deve-se agitar vigorosamente ao terminar uma mistura. Se deixa-las amadurecer dois ou três dias, recorde-se de agitá-las fortemente, sempre que possível, em movimentos espasmódicos (bem, aqui já é brincadeira, mas não muito), quero dizer: movimentos centrífugos não valem , ao contrário das vibrações ou batedeira (eu, até começar a aquecer o líquido, usava um misturador construído a partir de uma escova de dentes elétrica que havia desmontado, kkkk). No entanto, não há nada comparável ao calor, nem de perto. Isto, apenas de ver os líquidos se nota.
DEGUSTAÇÃO
Na verdade, eu não vou falar de degustação para discernir sabores e nuances que nos ajudam a melhorar um líquido. Isso é uma coisa muito complicada que só se adquire ao longo do tempo e eu estou começando, isto é, no momento eu tenho muito a aprender a esse respeito.
Minha intenção é mais de dar ideias práticas, ou pelo menos expor o que eu faço, como preparar um líquido, como testa-lo, etc ...
Quando comecei, eu usava um par de attys e drippava as misturas.
Era uma chatice, porque para tudo que eu queria fazer não dava conta. Cada dois ou três testes, colocava algumas gotas na resistência do attys, em seguida soprava com um tecido por baixo, outras gotículas de PG pura, vapeava para sair o sabor anterior e, finalmente, mil truques para torná-la tão rápido quanto possível.
Agora uso 6 attys, com cartuchos, e também tenho cerca de 40 cartos que lavo e reutilizo constantemente.
Utilizo todos para provar as misturas, no estado em que se encontrem.
Agora eu pego um carto, jogo o líquido e, se não gostar, vai diretamente para a lavagem, enquanto tomo nota em papel das impressões do líquido que, claro, está mais que etiquetado e rotulado desde que comecei a prepará-lo ... É uma barbaridade, eu sei, em termos de líquido gasto e cartos para serem lavados, mas é o mais rápido que eu encontrei.
A alternativa seria ter 15~20 attys e, na verdade, não sei o que é melhor.
De toda maneira, importa aproveitar ao máximo a degustação.
Aprimore o líquido se puder ou, se for tão impaciente quanto eu, feche os olhos e anote suas impressões: Muito doce? Algum sabor predomina demais? O que estraga a mistura? Com que acréscimo isto poderia ser melhorado? Este líquido me recorda algum outro que já tenha provado e como isto poderia ajudar-me? etc ...
Na degustação, se não se conhecem as essências isoladamente, quase se vai às cegas ... o ideal? Testa-las sós, de preferência com PG ou uma base que respeite o sabor ... devemos ter em mente que, se usamos muita VG, pouco vamos respeitar o sabor dessa essência, melhor dizendo, vamos ocultá-lo com a docura da glicerina... também seria conveniente vaporá-lo por algumas horas, ou por um dia... mas eu não tenho tanta paciência, então um dia vaporo um pouco, outro dia outro e assim vou me familiarizando com as essências.
OUTRAS DICAS
- Eu comecei com porcentagens. Hoje eu acho que é uma loucura para quem começa. É muito melhor começar com pequenas quantidades e usar gotas, a menos que se tenha muito bem definido uma mistura e se tenha registrado o que se deseja alcançar;
-Comece por uma base para uma essência, assim também se familiarizará com essa essência;
-Teste bases diferentes, fazendo pequenas quantidades de cada uma, comprove as diferenças entre elas. Com o tempo perceberá que umas são melhores para um tipo de e-liquido e outras para outros (por exemplo, bases quase exclusivamente PG, ou com pouca VG, para o tabaco e base de muita glicerina para frutas ou doces. Isto para dar um exemplo rápido, mas tudo isso é muito subjetivo);
-Não se canse de agitar as misturas. É um dos segredos de um bom líquido. E o outro: o tempo! Deixe amadurecer 3 dias, você não vai se arrepender;
- Não faça muita quantidade, a não ser que não tenha outra opção: você pode encontrar um líquido de que goste mais, ou errar em uma proporção e estragar todo o líquido, etc ... aos pouquinhos estarás mais rico;
- "Los gustos con como el culo, cada uno tiene el suyo", ou pior que isto: muda com o tempo, se aperfeiçoa e se falarmos daqueles que recentemente deixaram de fumar é o "fim da picada", por deus, quando paramos de fumar nossas papilas gustativas são cauterizadas. Então vamos dar um pouco de tempo para as nossas células, as pobrezinhas logo renascerão;
-É fácil fazer um sabor adequado para você. É fácil de fazer um mentolado que agrade algumas pessoas (especialmente se tiverem deixado de fumar recentemente). É moderadamente fácil fazer um sabor frutado que agrade a mais alguns.
Se você vai para sabores tabaco ou sabores que o provador nunca tenha testado, as coisas mudam ... não se desespere por querer que seus líquidos agradem aos outros: com o tempo sairão líquidos cada vez melhores, mas como tudo, uma questão de tempo;
-O traço de avelã torrada é milagroso: Reze quatro Ave-Marias e use-o nos líquidos de tabaco que não te convenceram. Com efeito, a baunilha deste mesmo fabricante tampouco é má para consertar líquidos. Deve levá-la em conta;
-Do meu ponto de vista, agora que estou provando e desfrutando: as melhores essências são da TPA. Impressionantes. Fico sem palavras;
E para os novatos:
- Derramar é normal! Pode ser o vento, o cachorro amarrado...
- Como você poderia saber que, além da essência e da nicotina que colocou, havia algo mais porque a nic vinha com PG incorporada de série???
- Me aparece um "sapinho" na mão, mas o traço de amêndoa doce tripla não tem nada a ver ... nem o fato de que antes já derramara metade do pote em cima desse sabor, é claro ...
- Por mais que você queira, a VG não vai passar por essa agulha de insulina, arranca-a com um alicate ou use uma pipeta, ou use outras agulhas, mas por Deus, não tente mais ...
Bem, sem brincadeira, talvez você não faça um super líquido, mas vai desfrutar de todos os sabores que você pode imaginar, a seu gosto, vai se divertir e soltar a sua imaginação.
E terá líquidos para dar e presentear, para todas as ocasiões ...
Também aqui terá um fã-clube inteiro que vai correr e fazer uma "ola" quando você publicar a sua primeira receita. Meu deus, o que mais você poderia querer?
Vá já por-se a misturar sabores como louco, rsss
Muito obrigado a todos!
Autor: Miguel Ángel López Morillo
Doado a yovapeo.es
Agradecimentos a psmorales por compartilhar!!!!
abraços
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